AIOps permite a gestão estratégica das operações de tecnologia, que deverão ficar mais complexas com o início do 5G

AIOps permite a gestão estratégica das operações de tecnologia, que deverão ficar mais complexas com o início do 5G

O processo de digitalização das empresas deverá ficar mais intenso com a aprovação do edital de leilão das faixas de 5G no Brasil pelo Tribunal de Contas da União (TCU), o que deve ocorrer até o fim deste mês. Segundo o Ministério das Comunicações, a aprovação do edital possibilitará que o 5G esteja disponível em algumas localidades do Brasil até julho de 2022.

De acordo com o relatório The Impact of 5G, do Fórum Econômico Mundial, o 5G deverá contribuir com US$12,3 trilhões na produção econômica mundial até 2035. O início do desenvolvimento de uma rede 5G no Brasil deverá gerar mais velocidade nas taxas de transmissão de dados; reduzirá a latência, tempo mínimo entre o estímulo e a resposta de uma rede de telecom; e possibilitará aumentar a quantidade de dispositivos conectados em uma determinada área.

Setores de telecom, data centers, finanças, seguros, varejo, entre outros, já passavam por um processo de transformação digital, que se intensificou desde o início da pandemia. O avanço do 5G deverá impactar esses e outros setores da economia como manufatura, agronegócio, transporte, construção, saúde, entre outros. Por consequência, o volume de dados gerados e transmitidos entre os dispositivos deverá aumentar e a tendência é que as estruturas de TI das empresas fiquem cada vez mais complexas e robustas.

Este crescimento no volume de dados gerados e trocados tornará ainda mais necessária a implantação de tecnologias como IA (inteligência artificial), machine learning e advanced analytics, que possibilitem a gestão inteligente e estratégica das informações nas operações de TI das empresas. Exemplos de soluções que apoiam no tratamento e processamento dessa miríade de dados são o IBM Watson AIOps,o BMC Helix Operations Management with AIOps e o Splunk for AIOps.

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A implementação dessas tecnologias e o uso estratégico dos dados coletados formam o conceito de AIOps (Artificial Intelligence for IT Operations), termo criado pelo Gartner em 2015 e que consiste em adicionar a inteligência artificial nas operações de TI, com o objetivo de ajudar gestores e colaboradores nas atividades diárias e na tomada de decisões estratégicas, que possibilitem melhorar o serviço prestado ao cliente final, gerar retorno financeiro e manter a sustentabilidade dos negócios.

Como qualquer tecnologia, a implementação do AIOps necessita de um roadmap para ser bem-sucedido. Os gestores precisam definir seus objetivos, saber quais problemas precisam ser resolvidos, definir as metas da equipe de TI, conhecer a estrutura disponível, já que em alguns casos será necessário adquirir novos softwares e trocar hardwares, saber os riscos presentes nas operações de TI e sua complexidade. Em seguida, é preciso definir as etapas de implantação, até onde se pretende chegar, executar as customizações necessárias e medir as melhorias para comparar o antes e depois e saber quais tecnologias funcionam e quais não funcionam.

Quais são as vantagens do AIOps?

A adoção permite reduzir o custo operacional das empresas, diminuir o MTTR ou tempo médio para reparo de problemas, melhorar a capacitação e eficiência das equipes de TI, pois fornece informações mais assertivas aos profissionais da área os auxiliando no monitoramento de processos do dia a dia das empresas, por meio de modelos de inteligência artificial.

Em uma segunda fase, o AIOps ainda possibilita automatizar a detecção e análise de falhas e aumentar a segurança, pois as tecnologias adotadas são capazes de analisar situações similares às que no passado geraram incidentes como falhas operacionais ou mesmo invasões de hackers. Os equipamentos e os algoritmos envolvidos no processo de machine learning também podem automatizar a solução de problemas antes deles impactarem o usuário final, diminuindo assim riscos operacionais e perdas financeiras da empresa devido a problemas nas operações de tecnologia.


Antonio Ideguchi
Arquiteto de Soluções | Customer Success

Como combinar RPA e Process Mining

Como combinar RPA e Process Mining

O RPA (Robotic Process Automation) é, basicamente, uma forma de tecnologia de automação de processos que utiliza robôs de software para replicar tarefas humanas repetitivas e sujeitas a erros, buscando economias de tempo e custo. Depois de registrar um fluxo de trabalho de processo, um bot virtual imita as ações realizadas por humanos na interface do usuário e automatiza suas ações.

Vários bots formam uma força de trabalho virtual que permite a automação de muitas tarefas que foram executadas anteriormente por trabalhadores humanos. Os bots são integrados ao software existente e conduzidos por regras simples e lógica de negócios.

As etapas do processo podem ser cumpridas independentemente do tempo e são instantaneamente escalonáveis, pois os robôs podem lidar facilmente com aumentos de volume. O RPA garante a precisão e consistência das atividades e a execução correta das tarefas logo na primeira vez e com grande volume de dados.

Para garantir a eficácia na implementação de RPA, é preciso avaliar o potencial de automação dos processos em uma organização e o Process Mining permite essa identificação.

Mas, o que é Process Mining e como ele funciona?

Process Mining é uma técnica de análise de processos orientada a dados que reconstrói visualmente o fluxo real de processos de negócio a partir de logs de eventos de sistemas de gestão. Ele permite analisar o que realmente acontece nos processos de negócios, incluindo padrões indesejados, gargalos e problemas de conformidade, onde, através de um dashboard, os usuários podem detalhar os dados, identificar desvios do processo ideal e detectar as causas raízes das ineficiências.

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Associado ao RPA, Process Mining permite a monitoração de resultados de implementações, a identificação do potencial de melhoria em relação a eficiência, velocidade, agilidade e conformidade dos processos. Além disso, auxilia na detecção de estratégias de solução (transformação de processo ou mudança de tecnologia) e na seleção de medidas adequadas para implementação de estratégia (automação, treinamento de usuário ou migração de sistema).

Para uma combinação efetiva de RPA e Process Mining, sugerimos uma abordagem em quatro etapas:

1. Seleção de caso apropriado

Normalmente, dentro de uma empresa, existem dezenas de tipos e etapas de processos com diferentes níveis de automação. Para uma implementação de RPA bem-sucedida, os processos devem ser escalonáveis, repetitivos e padronizados. O primeiro passo é decidir quais processos são padronizados o suficiente para se beneficiar do RPA.

O Process Mining pode orientar as iniciativas de RPA e apontar os processos mais elegíveis para automação. Ao comparar as taxas de automação, os usuários podem explorar onde as soluções de automação atuais podem ser melhoradas e onde a automação adicional pode trazer benefícios, como redução dos tempos de processamento, melhoria de desempenho e, em processos manuais, ajudar a erradicar erros de processamento humano.

Dentre os processos mais comuns para essa elegibilidade de automação, estão: transferência de dados de um sistema para outro, processamento de folha de pagamento, registros de clientes, atualizações de perfis de clientes, geração de relatórios e limpeza de dados.

2. Padronização antes da automação

Para ter mais sucesso, a variação nos processos de negócios deve ser minimizada antes de iniciar o RPA. Isso significa que as variantes do processo devem ser padronizadas para gerar grandes volumes de transações por variante.

Por meio dessa padronização, os usuários podem evitar loops caros durante a realização do RPA, acelerar o tempo de implementação, aumentar as taxas de sucesso e obter o máximo de retorno sobre investimento (ROI). Para processos não padronizados, Process Mining fornece insights para que os usuários possam padronizar o processo antes de prosseguir para a RPA.

3. Priorização das atividades

Normalmente, o número de casos de uso potenciais excede os recursos disponíveis para fazer todos os projetos de uma vez. Assim, é importante usar os recursos disponíveis para atingir o máximo de resultados no menor tempo possível.

Priorizar é um fator chave para iniciativas de RPA bem-sucedidas, pois permite obter resultados mais fáceis e ganhos mais rápidos. Iniciar o RPA com processos com baixas taxas de automação pode gerar melhores resultados do que aumentar a automação de processos já bastante automatizados.

4. Monitoramento

Após a seleção e implementação dos aplicativos RPA mais eficazes, o monitoramento contínuo garante o rastreamento do impacto da iniciativa RPA e, especialmente, seu retorno sobre o investimento (ROI).

Process Mining permite que o usuário veja como os processos evoluem ao longo do tempo e detecta imediatamente quando os robôs precisam se adaptar a um ambiente alternativo de negócios.

Process Mining como facilitador na implementação de RPA – um exemplo prático

O Gartner destacou em seu Market Guide for Process Mining, publicado no final de 2020, que Process Mining é um facilitador-chave quando se trata de Iniciativas de RPA, uma vez que visualizar e compreender o contexto do processo, bem como identificar e priorizar oportunidades para automação no nível de tarefas, são fatores de grande sucesso.

Utilizando uma ferramenta de Process Mining, uma empresa de telecomunicações percebeu que muitos pedidos com tempos de processamento excessivos surgiam devido a desvios complexos do processo padrão antes de serem enviados ao fornecedor.

Esses casos fora do padrão requerem um alto nível de interação humana e, portanto, dificilmente poderiam ser automatizados. Através da ferramenta, a empresa pôde identificar rapidamente esses desvios, ajustá-los e determinar como o RPA poderia facilmente e automaticamente replicar o papel dos humanos em processos repetitivos, sem erros e em uma velocidade mais rápida.

O RPA permitiu que a empresa aumentasse sua taxa de pedidos, reduzisse custos operacionais de compra, realizasse entrada no mercado mais rapidamente e, com isso, tivesse mais tempo para atividades estratégicas que agregam valor ao cliente e que exigem competências humanas.

Assista ao vídeo:
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A empresa também percebeu que os maiores desafios de implementação de RPA são a falta de transparência e a automatização de processos que não são eficientes. Portanto, implementar a automação com base em percepções que se originam da transparência criada por meio de Process Mining é a chave para iniciativas de RPA de sucesso.

Uma iniciativa de RPA requer um acompanhamento contínuo dos resultados e o uso de descobertas para a melhoria contínua. Process Mining fornece insights rápidos e poderosos sobre o impacto do RPA no desempenho dos processos e na constante avaliação de iniciativas bem-sucedidas para obter o máximo valor da automação.

*Texto publicado inicialmente em: everflow.ai

Segurança na base do desenvolvimento de software

Segurança na base do desenvolvimento de software

A preocupação com a segurança de uma aplicação deve estar presente desde o início de seu desenvolvimento a fim de evitar o retrabalho dos desenvolvedores ou, no pior cenário, o lançamento de aplicações com falhas de segurança, que podem aumentar riscos para usuários de produtos digitais.

Essas falhas de segurança, por sua vez, podem levar as marcas “donas” dos produtos digitais a enfrentarem problemas jurídicos em decorrência do vazamento de dados ou prejuízos devido a compras e movimentações financeiras fruto de crimes digitais.

A aceleração na transformação digital, forçada muito em parte pela pandemia que enfrentamos, o foco no time-to-market como primeira prioridade, o aumento crescente de ataques de hackers a empresas e órgãos do governo com o consequente sequestro e vazamento de dados é um dos gatilhos para essa mudança cultural.

É importante lembrar que novas ameaças aparecem a todo o momento e ao inserir a segurança como parte do processo de concepção de uma solução torna mais fácil a prevenção de eventuais falhas conhecidas e providenciar correções mais rapidamente, reduzindo o tempo para exploração dessas brechas. São ganhos que são transparentes para usuários finais, mas protegem soluções dos tão temidos vazamentos de dados.

Grandes vazamentos de dados recentes como os do LinkedIn, Facebook e Marriot International foram alvos da imprensa e levantam preocupações constantes: “O que é feito com as informações pessoais que fornecemos em um cadastro de redes sociais, lojas de varejo, ou até mesmo em um simples pedido de delivery de comida?” e “Quão seguro é fornecer esse tipo de informação por vias digitais?”.

Abordar técnicas e estratégias de segurança desde o início do desenvolvimento não é um conceito novo e empresas dos mais diversos portes vem adotando uma estratégia de "shift-left", trazendo as preocupações sobre segurança desde os primeiros passos.

Essa metodologia se mesclou com a adoção de DevOps no processo de desenvolvimento de software e foi denominada DevSecOps. O DevSecOps, adiciona a necessidade de pensar na segurança da aplicação e da infraestrutura de TI no DevOps, que propõe maior integração entre as equipes de desenvolvimento e de operadores de software, com o objetivo de melhorar o tempo de entrega de uma aplicação ou novas funcionalidades em um software. Mas, para isso, é preciso mudar processos e a cultura imediatista das empresas.

Lembre-se que o seu software representa no ambiente virtual o mesmo que a sede da sua empresa representa no ambiente físico, logo é preciso incorporar conceitos análogos de segurança no ambiente digital. Em um cenário simples, podemos exemplificar da seguinte forma:

Ambiente Físico Ambiente Digital
Cercas eletrificadas e grades Utilização de firewalls e bom uso da DMZ (demilitarized zone)
Estranhos não podem ingressar no prédio Módulo de gestão de identidade e autenticação (IAM)
Entrada de fornecedores e clientes são registrados pelo crachá e câmeras Logs de auditoria e rastreamento de operações
Funcionários têm acesso às dependências de acordo com sua função Autenticação baseada em políticas por funções (RBAC)

Para que tudo isso funcione é necessário o engajamento da empresa inteira. Todos precisam estar alinhados para que a segurança faça parte do dia a dia. As empresas devem oferecer aos seus clientes no ambiente digital níveis de segurança equivalentes ou maiores dos que oferecem no ambiente físico. Os gestores precisam lembrar que: assim como já acontece no ambiente físico, qualquer dano gerado a um cliente, como o vazamento de dados pessoais também é de sua responsabilidade.

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A gestão de informações pessoais escalou os patamares das altas cúpulas de governos e organizações pelo mundo todo. Os governos que compõem a União Europeia se uniram em um esforço para atualizar o DPD (Data Protection Directive) de 1995, considerando novas tecnologias e preocupações, resultando na criação do GDPR (General Data Protection Regulation) em 2018, fornecendo um modo mais fácil dos cidadãos entenderem como seus dados são utilizados por empresas e órgãos públicos, bem como instruções de como se defender se houver mau uso desses dados.

O GDPR cruzou fronteiras internacionais, influenciando desde startups a grandes corporações, que foram obrigadas a adequar seus processos de tratamento de informações pessoais e levantou um grande precedente para reflexão sobre o que tem sido feito com essa quantidade imensa de dados que trafega diariamente pelos sistemas digitais existentes - o cidadão é o dono de suas informações pessoais e tem o direito de decidir o que é feito com elas.

No Brasil também há um exemplo de extrema importância para a segurança de dados pessoais. A administração de riscos e falhas, normas de governança, a adoção de medidas preventivas de segurança, bem como a replicação de boas práticas e certificações existentes nos mercado são determinadas pela Lei nº 13.709, de 2018, conhecida como a Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais (LGPD).

O vazamento de dados pessoais de terceiros é um crime previsto na lei nº 12.737, de 30 de novembro de 2012, que dispõe sobre a tipificação criminal de delitos informáticos, com penas que podem variar de três meses a três anos de prisão. Mas isso não tem impedido que os ataques e vazamentos cresçam a cada ano.

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Soluções como encriptação, aplicação da gestão da identidade e Single Sign-On (SSO) não chamam atenção nas aplicações, assim como uma boa fundação e vergalhões de aço para tornar um edifício mais seguro, não chamam a atenção de compradores, mas suas aplicações precisam ser concebidas desde o início do projeto de uma solução e estão presentes, por baixo da superfície, com o objetivo de aumentar a segurança e mitigar os riscos para clientes e empresas.

 

A importância do atendimento omnichannel

A importância do atendimento omnichannel

Empresas precisam adequar seu atendimento a perfis de clientes cada vez mais diferentes

A digitalização das empresas foi acelerada com a pandemia e novos hábitos foram desenvolvidos pelos consumidores. Segundo a pesquisa Webshoppers, da consultoria Ebit/Nielsen, em conjunto com a Bexs Banco, em 2020 as compras online bateram recorde histórico no Brasil com um faturamento de R$87 bilhões, o que representa um crescimento de 41% em relação ao ano anterior.

O ingresso de novos consumidores é um dos fatores que impulsionaram o crescimento do varejo digital nacional. Ainda de acordo com a pesquisa, 13,2 milhões de consumidores fizeram sua primeira compra online em 2020, o que representa 17% do total de clientes do e-commerce nacional e crescimento de 23% de novos consumidores em relação a 2019. Sendo que 83% desses novos consumidores afirmaram que voltariam a fazer compras online novamente.

Com a chegada deste novo consumidor torna-se ainda mais essencial que as empresas passem a oferecer um atendimento omnichannel (multicanais), que interligue seus diferentes canais de comunicação, com e sem interação humana, para estabelecer ações de relacionamento com os clientes, tirar dúvidas ou mesmo resolver problemas.

Com o objetivo de facilitar a adoção do atendimento omnichannel, por empresas do segmento B2C e até B2B, a Icaro Tech fez uma parceria com a Zendesk para a comercialização, implantação e customização da Zendesk Suite, solução que está baseada em três pilares: ser fácil para o cliente final, ser fácil para o atendente e manter os negócios em sincronia.

Como funciona o atendimento omnichannel

A solução Zendesk Suite possui arquitetura de APIs aberta, o que possibilita sua integração com sistemas de ERP (Enterprise Resource Planning – Sistema integrado de gestão empresarial), CRM (Customer Relationship Management – Gestão de relacionamento com o cliente) e sistemas de pagamentos.

A suíte de aplicações facilita o desenvolvimento de mecanismos de autosserviço como um FAQ ou mesmo um fórum, onde os clientes podem interagir entre si, com conteúdo baseado nas dúvidas e reclamações mais recorrentes, e que podem ser consultados pelos clientes que preferem utilizar o autosserviço, sem nenhuma interação com um atendente humano.

Para que isso ocorra é essencial que essas ferramentas de autosserviço possam ser encontradas com facilidade, sejam simples de serem usadas, estejam disponíveis nos diferentes canais usados pela empresa para se comunicar com o cliente, sejam atualizadas constantemente incorporando novos temas e com utilização medida para avaliar sua eficiência. Dessa forma, essas ferramentas se tornam uma fonte segura de pesquisa.

Outra vantagem gerada pela solução é a integração de todo o histórico de interação do cliente com a empresa em um único sistema. Ou seja, qualquer dúvida, elogio ou reclamação que um cliente encaminhar para a empresa, vinda do SAC, call center, e-mail, chatbots usados em site, aplicativos e whatsapp, redes sociais como Instagram, Facebook e Twitter, fica à disposição do atendente humano em um único sistema. Isso evita que o cliente precise passar ao atendente as informações já descritas em alguma etapa anterior, reduzindo o tempo de atendimento e possibilitando que o atendente possa se dedicar a solucionar situações mais críticas, além de melhorar a experiência do cliente.

Ao mesmo tempo, o atendente também tem à sua disposição as informações do FAQ e dos processos internos para ajudar o cliente a solucionar seu problema. Por exemplo, se um cliente questiona durante uma ligação ao call center sobre o processo para efetuar a troca de uma peça de roupa ou um calçado, pois o tamanho não serviu, o atendente pode encaminhar a resposta com o procedimento a ser seguido para efetuar a troca do produto por e-mail ou outro canal de contato por escrito para que o cliente não precise fazer anotações enquanto conversa com o atendente.

Por possuir APIs abertas, pode integrar-se com sistemas de pagamentos, por exemplo, permitindo o desenvolvimento de canais de vendas por meio de chatbots. Ou seja, a interação com um cliente pode ser utilizada como uma oportunidade para a efetivação de mais uma venda e todo o histórico do comportamento de consumo poderá ser usado no desenvolvimento de ações de relacionamento com o cliente. A implantação do omnichannel traz benefícios para clientes, funcionários e por consequência para a própria empresa, o que está alinhado com o conceito de Total Experience (TX).

Segundo a consultoria Gartner o TX é uma estratégia que cria experiências compartilhadas dentro das empresas interligando a multiexperiência (MX), a experiência do cliente (CX), a experiência do funcionário (EX) e a experiência do usuário (UX). Por muito tempo o mercado esteve voltado somente para o cliente, porém o varejo de hoje (especialmente o digital) começa a entender a importância de olhar para todas as perspectivas.

Tenha mais informações sobre os 6 passos para implementar Total Experience na sua empresa.

 

Os robôs também falham

Os robôs também falham

A automação dos processos e atividades no ambiente de TI podem ser feitos de diversos modos: integração, desenvolvimento de sistemas, uso de plataformas de automação, sistemas de tomada da decisão, inteligência artificial ou mesmo com o uso de robôs (RPA - robotic process automation).

Nos últimos anos, o RPA tornou-se um dos principais métodos de automação por trazer diversas vantagens e facilidades para os seus usuários, como:

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No entanto, esses robôs também falham. Apesar de não haver dúvidas nos benefícios da automação via RPA para agilidade, redução de erros manuais e redução de custo de operação, eles demandam uma série de cuidados, que sem experiência prévia, podem ser esquecidos.

Conversando com diversos clientes, temos percebido que umas das principais frustrações nos projetos de RPA é: achei que a automação ou que o robô nunca falhasse (ou se falhasse, resolveria o problema e aprenderia sozinho). Isso não é verdade.

O robô irá executar apenas o que instruímos ele para fazer. E isso significa também instruir o que fazer em situações inesperadas ou de erro. É comum pensar apenas no caminho ideal, isto é, no comportamento ideal da tarefa a ser automatizada. Mas, e se isso não acontecer? É aí que começam a ocorrer os problemas.

O que fazer se um pop-up de atualização do Windows aparecer? E se o website (ou sistema) que o robô estiver acessando der uma mensagem de erro, ou ainda, se a conexão com a internet cair? Outro ponto importante é: antes de automatizar, olhar para a tarefa (ou processo) e verificar se ele pode ser melhorado e então automatizar.

Assista ao nosso PodCast:
ChatGPT: Saiba mais sobre essa tecnologia

The first rule of any technology used in a business is that automation applied to an efficient operation will magnify the efficiency. The second is that automation applied to an inefficient operation will magnify the inefficiency."- BILL GATES

Por fim, tem-se falado muito em citizen developer ou o desenvolvimento/automação feito pelo usuário de negócio. Existem muitas vantagens na aplicação desse conceito em RPA, como:

Apesar dos diversos pontos positivos, deve-se estar atento também para os problemas que podem ser introduzidos na automação dos robôs - causando as falhas de funcionamento. Neste tipo de iniciativa é importante determinar o que pode ser feito ou não pelo citizen developer - por exemplo, apenas automação de tarefas simples, sem múltiplos passos e sem dependências.

Além disso, é imprescindível a criação de um COE (Center of Excellence) para fazer o treinamento dos usuários e também a curadoria das automações, evitando que automações mal desenhadas (sem tratamento de erros) entrem em produção.

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Quer saber mais sobre RPA? Entre em contato com a Icaro Tech e inicie sua jornada de automação.

Gilson Missawa
Head de Marketing e Ofertas

5 recomendações em implantações de Control-M

5 recomendações em implantações de Control-M

BMC Control-M é uma excelente ferramenta de Job Scheduling, líder de mercado e reconhecido pelos seus usuários. Ao longo do seu ciclo de vida, incorporou diversas funcionalidades que trouxeram flexibilidade e possibilidade de uso além apenas do Job Scheduling. Isso permitiu que os usuários aumentassem o uso do Control-M para aproveitar as novas características. No entanto, encontramos no mercado alguns problemas nos ambientes de Control-M.

Aqui estão 5 recomendações para implantações de Control-M para você se atentar e evitar cair nelas.

Não tente automatizar tudo com o Control-M

O Control-M é uma ferramenta que potencializa as iniciativas de automação - que visam maximizar a redução de custos, a produtividade, a usabilidade, a manutenção e a evolução - mas nem sempre é a melhor opção para todos os tipos de automações que a sua empresa exige. Este é o mesmo problema encontrado na implementação de RPA, quando as empresas tentam usá-lo em toda iniciativa.

Durante o design da solução avalie qual o objetivo da automação, o que precisa ser feito e qual a melhor alternativa em termos de ferramenta. O ideal para uma iniciativa corporativa de automação é ter um conjunto de ferramentas para ajudá-lo nessa jornada.

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Controle e boas práticas do uso das licenças

O modelo de licenciamento do Control-M é relativamente simples: execução de jobs por dia. A ferramenta não limita a execução de jobs ao volume contratado, uma vez que ele é utilizado em ambientes críticos, e a não execução de um job pode afetar seriamente o negócio do cliente. Caso este limite seja ultrapassado de forma sistemática, é necessário um acerto de licenças, o que geralmente acarreta em um custo extra para o cliente e um aumento da franquia de jobs.

No entanto, existem situações, como em testes de novos jobs ou reordenação de jobs, que os clientes precisam prestar bastante atenção para não ultrapassar o limite, pois pode, sem querer, levar a um acerto de licenças e aumento de custo desnecessários. Isso se relaciona diretamente com como o procedimento é feito e executado, e, se o processo for feito do modo correto, não haverá problemas.

Governança do ambiente de Control-M

O ambiente de Control-M é composto de vários módulos incluindo os agentes que são instalados em máquinas remotas. Não é raro encontrarmos problemas de governança relacionados a estes agentes. O problema mais comum está relacionado com a instalação e configuração desses módulos. Muitas vezes, a instalação é feita, mas os parâmetros dos agentes não são ajustados, o que pode causar falhas de conexão, perda de comunicação, estouro de memória, etc.

O segundo problema mais comum está relacionado ao upgrade. Em muitos casos, o módulo principal do Control-M é atualizado, mas os agentes não. Alguns não lembram de atualizá-los, outros não controlam quantos agentes existem e o local de cada um deles. Em decorrência, podem ocorrer problemas de compatibilidade e erros intermitentes (difíceis de diagnosticar), além de bugs que já foram resolvidos em novas versões. Documentar e criar uma rotina de governança para o ambiente de Control-M irá evitar muitos problemas futuros.

Padronização e arquitetura

Padronizar o modo como os jobs são desenvolvidos ajuda no processo de troubleshooting e diminui o tempo gasto com a identificação e solução do problema. Apesar da flexibilidade do Control-M - onde é possível resolver um problema de diferentes formas - o uso de APIs é a melhor alternativa na construção de jobs, pois ele dá mais informações e melhor controle na execução, facilitando a análise e o processo para isolar o problema.

Em uma equipe grande de pessoas desenvolvendo automações de jobs, ter um guideline claro de implementação irá facilitar o trabalho tanto do time de desenvolvimento, quanto do time de operação. Além disso, na arquitetura de execução dos jobs, atentar para a ordem e sua hierarquia, bem como a questão do New Day. Um erro nesta definição pode levar a um gasto de muitas horas para corrigir os problemas posteriormente.

Monitoração e analytics

Tanto no BMC Control-M como em qualquer projeto de automação, a monitoração é imprescindível para garantir o seu bom funcionamento e para que qualquer problema detectado nelas seja resolvido o mais rápido possível. A monitoração torna-se ainda mais indispensável em jobs de alta criticidade que precisam ser executados em uma janela de tempo pré-determinada, pois outros sistemas dependem de seus resultados.

O ideal é que toda a estrutura de automação seja desenvolvida juntamente com a monitoração em mente, e integrada com as ferramentas já utilizadas pelo time de TI para o gerenciamento de serviços. Além disso, um dos aspectos que é muitas vezes negligenciado na contratação dos projetos de Control-M é o archiving, ou seja, o período que teremos de logs dos jobs executados.

O tempo de archiving disponível é importante para analisar, por exemplo: Planejamento futuro de novos agentes; Tempo de execução dos jobs (melhoria ou degradação); Eficiência das automações. Quanto maior o tempo de análise, melhor, se o seu ambiente de Control-M possui pouco tempo de archiving, pense em alguma solução externa para armazenar esses dados ou aumente o archiving no seu licenciamento.

Saiba mais sobre como a Icaro Tech pode auxiliar você a obter mais valor do seu ambiente Control-M.


Gilson Missawa
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Os 4 Benefícios da Hiperautomação no Managed Services

Os Benefícios da Hiperautomação no Managed Services

Managed Services, ou serviços gerenciados, são adotados por muitas empresas para atender as demandas que, apesar de estratégicas, não são o core business, mas que ainda assim são importantes para o negócio e necessitam de grande confiabilidade, agilidade e eficiência.

A área de TI é uma das que mais se utiliza de Managed Services para atividades como: sustentação, suporte e monitoração da infraestrutura e das aplicações, suporte às automações, dentre outras atividades que fazem parte do dia a dia para garantir a disponibilidade e a qualidades dos seus serviços.

Esta estratégia ajuda na gestão efetiva dos recursos internos, assim como no foco em projetos estratégicos pelo CIO. No entanto, há um ponto importante na hora de avaliar o desdobramento dessa estratégia, uma vez que este é um mercado com muitos fornecedores, desde grandes consultorias a empresas especializadas e de nicho.

Então, como é possível se diferenciar? Um dos principais pontos é o uso extensivo de automações pela equipe de Managed Services.

Estes são alguns dos benefícios da automação que provém ganhos para quem utiliza esse tipo de serviço:

Hiperautomação: um passo além na jornada da automação

Ao explicar porque Hiperautomação, ou Hyperautomation, é uma das principais tendências tecnológicas de 2021, o Gartner afirma que: “tudo que pode e deva ser automatizado, será automatizado. Todo o resto, deve ser ‘aumentado’, melhorando as decisões de negócios”.

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Esta tendência também está alinhada com o futuro de Managed Services, que deve, cada vez mais, automatizar processos para melhorar a experiência do cliente. Isso envolve desde o uso de bots para atendimento self-service que os MSPs poderão incluir nos seus serviços, até soluções de IA para diagnósticos e predição de incidentes.

Outra previsão feita pelo Gartner é de que, até 2024, as empresas irão reduzir o custo operacional em 30% ao combinar tecnologias de hiperautomação com o redesenho dos processos operacionais. Isso tende, também, a aumentar a competitividade das MSPs, melhorando a qualidade dos seus serviços e reduzindo os custos como consequência.

Os principais benefícios que você pode obter da Hiperautomação através de MSPs que tenham adotado essa estratégia são:

Assim, a diferenciação dos MSPs estará em quão preparados eles estarão para oferecer, no curto prazo, uma estratégia de serviços gerenciados que aumente a automação num âmbito global e num ambiente complexo como o universo de TI.

Assista ao nosso IcaroCast: 
Assessment para Transformação Digital 

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Gilson Missawa
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Para seguir o caminho da excelência operacional digital, o papel do RPA deve ser redefinido dentro de uma estratégia de hiperautomação

Para seguir o caminho da excelência operacional digital, o papel do RPA deve ser redefinido dentro de uma estratégia de hiperautomação

Veja quais pontos você deve considerar antes de iniciar essa jornada

Na corrida pela digitalização, o Robotic Process Automation (RPA) é uma das ferramentas mais utilizadas pelas empresas, hoje. Por ser uma tecnologia simples e eficiente, o RPA é normalmente introduzido antes de outras automações, como forma de acelerar a execução de atividades repetitivas, navegar em sistemas web, integrar e extrair sistemas, alimentar a interação entre clientes e fornecedores, entre outras funções.

A importância do RPA para as organizações é inegável: a capacidade de reduzir as tarefas humanas com a tecnologia é, em média, de 40%. Contudo, o mercado está descobrindo que o RPA não resolve todos os problemas de uma organização e, está percebendo a importância de uma estratégia organizacional de hiperautomação.

Segundo o relatório “Move Beyond RPA to Deliver Hyperautomation”, do Gartner, o RPA pode fornecer um alívio rápido, como uma forma não invasiva de integração. Porém, nem sempre os processos de uma empresa são simples, rotineiros, repetitivos e estáveis. Ainda segundo o Gartner, há falta de orientação para ajudar as organizações a integrar o RPA com outras ferramentas, dificultando a automação do processo de ponta a ponta.

O verdadeiro desafio com o RPA é escalar, já que alguns processos rotineiros não podem ser resolvidos por uma única ferramenta ou por estratégias isoladas. Para avançar com processos de longa duração e de tomadas de decisão, é preciso continuar a jornada da automação com ferramentas mais robustas.

A hiperautomação orientada para negócios, refere-se a uma abordagem onde as organizações identificam e automatizam o maior número de processos. Este tipo de estratégia envolve o uso orquestrado de tecnologias, ferramentas e plataformas avançadas, como Inteligência Artificial, Descoberta de Processos, Process Mining, Low Code, Motor de Regras de Negócio, iBPMS, iPaaS e, também inclui o RPA.

O caminho para hiperautomação

O Gartner diz que tudo o que pode e deve ser automatizado, será automatizado. No entanto, existem muitas iniciativas digitais ou de automação com a chamada “dívida de processo”, que é causada por um conjunto extenso e caro de projetos sustentados por tecnologias de retalhos que, muitas vezes, não são otimizados, conectados e consistentes.

Esses aspectos podem colocar em risco a velocidade, eficácia, democratização da automação e integração de dados, além dos objetivos de negócio e a proposta de valor de uma marca. Por isso, a hiperautomação compreende uma gama de ferramentas que podem auxiliar na automação, mas também se refere à sofisticação dessas automações e sistemas.

Para seguir o caminho da excelência operacional digital, o papel do RPA deve ser redefinido dentro de uma jornada de hiperautomação. Redução de custos operacionais, direcionamento do esforço humano para atividades analíticas e de maior valor agregado, ações mais assertivas, mais segurança, mais qualidade, atendimento padronizado, etc, são algumas das vantagens deste tipo de tecnologia.

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Mas, iniciar a jornada de hiperautomação dentro de uma companhia pode trazer desafios para os líderes. Por isso, é importante considerar alguns pontos antes de iniciar essa jornada:

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A Icaro Tech atua no mercado transformando os negócios através de automação há mais de 23 anos. Somos parceiros IBM e Red Hat. Contamos com profissionais acreditados e capacitados para impulsionar a estratégia de automação da sua empresa.

RPA Simples x RPA Completa – um guia prático

RPA Simples x RPA Completa – um guia prático

A automação é uma área muito promissora para empresas que dependem de processos rápidos e eficientes para gerar melhores experiências para usuários de negócios e clientes finais. Existem muitos caminhos e possíveis pontos de entrada, e RPA (Robotic Process Automation) é uma delas— uma forma de apresentar a automação e obter benefícios nos negócios a baixo custo e com menores riscos, principalmente se alinhado ao Process Mining.

Forrester estima que este mercado de RPA - automação robótica de processos - chegue a US$ 2,1 bilhões até 2021. O conceito de RPA é simples: um “robô” de software replica interações rotineiras de pessoas em computadores, automatizando tarefas que seriam tediosas e repetitivas. Portanto, a RPA faz a ponte entre a interação manual e a automação total.

A RPA é especialmente atraente quando há ações repetitivas e limitação de tempo ou mão-de-obra para as atividades. Para a TI, a vantagem principal é a possibilidade de automação em sistemas não controlados por ela, ou seja, onde não há uma API disponível ou uma possibilidade de alterar a construção do sistema, como por exemplo sistema de agências reguladoras e sistemas de prefeituras para a emissão de notas.

Podemos simplificar a aplicação de RPA de dois modos: a RPA simples (e autônoma) e a RPA completa. Com a RPA simples, um robô de software faz literalmente o que uma pessoa faria: tarefas como entrada e recuperação de dados, cliques em botões, uploads e downloads de arquivos ou processamento de faturas. A RPA simples pode ser disparada pelo próprio profissional para executar atividades repetitivas e extremamente simples.

- A RPA simples deve ser aplicada na execução de um fluxo previsível e sem tratamento ou decisão como, por exemplo, a cópia de informação de um sistema para outro. Embora tenha uma limitação, a RPA simples é vantajosa porque libera as pessoas para focarem o trabalho em coisas mais relevantes.

- A RPA completa (e complexa), por outro lado, implementa sistemas, processos e até mesmo serviços de terceiros especialmente desenvolvidos para a automação desde o início. Por este motivo, o benefício em potencial da automação completa é muito maior, mas o comprometimento também.

Quais os benefícios da RPA simples?

- Possibilidade de automatizar tarefas repetitivas, desde que os critérios de decisão sejam objetivos e suas regras definidas (por exemplo, processamento de sinistros ou faturas);

- Fácil de implementar nos casos de uso corretos e com baixo risco, porque replica tarefas manuais já existentes;

- Não há necessidade de treinar novamente os funcionários ou alterar processos existentes;

- Libera as pessoas das tarefas repetitivas e rotineiras. Isso leva a uma maior satisfação com o trabalho, aumenta a moral, a produtividade e a liberdade de fazer trabalhos mais importantes como solucionar problemas ou agregar valor às interações com clientes;

- O custo e a complexidade de implementação é baixo. A implementação leva de dias a semanas, com pouca habilidade de TI necessária;

- O ROI em potencial é moderado a moderadamente alto, dependendo do custo atual das tarefas de rotina (por exemplo, custo baixo por tarefa, mas com um volume muito alto).;

- Encaminha exceções do bot para profissionais para tomada de ação corretiva.

Importante lembrar o que a RPA simples NÃO faz:

- Não automatiza todos os processos ou fluxos de trabalho de negócios sozinha;

- Não pode resolver processos que têm um design de má qualidade ou são inerentemente ineficientes. Se houver gargalos, eles talvez continuem a existir;

- Não substitui humanos, mas sim tarefas humanas. Ela faz um trabalho de auxílio, assumindo tarefas altamente repetitivas e ajudando os funcionários a melhorarem o dia a dia.

Quais as possibilidades com uma RPA completa e quando deve ser utilizada?

A chave é compreender claramente quando a RPA simples é suficiente e quando é a hora de considerar aprimorá-la adicionando mais recursos avançados como captura de dados desestruturados, gerenciamento de regras de negócios ou orquestração de fluxo de trabalho.

A RPA completa é necessária para processos que, devido a complexidade e dependências, precisam ser coordenados. Permite que a RPA seja usada para ações mais complexas e condicionais que podem envolver múltiplos resultados e/ou tomada de decisão. É utilizada para tarefas rotineiras mas com maior nível de complexidade.

Dependente do estado, com múltiplas variáveis e múltiplos resultados. Mais dependente de julgamento e interação humana. Os custos e o esforço de implementação são maiores que os da RPA simples. A implementação pode levar semanas ou meses e exigir assistência, dependendo dos recursos internos. O ROI em potencial da RPA completa é alto devido ao valor agregado oferecido pela automação mais abrangente e sofisticada em comparação com a RPA simples.

Algumas possibilidades da RPA completa:

- Adicionar recursos avançados de orquestração de bot e manipulação de exceções;

- Orquestra processos de ponta a ponta, onde algumas tarefas são executadas por bots e outras são executadas por profissionais;

- Encaminha exceções do bot para profissionais para tomada de ação corretiva nos casos em que os robôs automatizados falhem;

- Fornece recursos cognitivos para extrair dados de documentos estruturados e não estruturados;

- Categoriza, analisa e extrai dados estruturados de documentos recebidos de várias fontes, como e-mail, digitalização, fax, sistema de arquivos e sistemas de gerenciamento de conteúdo corporativo (ECM);

- Inclui recursos cognitivos para fornecer melhores informações sobre seu conteúdo não estruturado;

- Fornece a capacidade de definir lógica de negócios complexa usando o gerenciamento de decisões expresso em processamento de linguagem natural (NPL);

- Permite que os clientes acompanhem os principais indicadores de desempenho (KPIs) em suas operações comerciais. Isso permite que os painéis gerenciem acordos de nível de serviço (SLAs) e determinem as causas raiz quando as operações de negócios estiverem com um desempenho ruim.

Na análise de utilizar uma abordagem fim-a-fim de automação é importante analisar outras alternativas além do RPA, pois quando existem APIs de integração, automação e orquestração de processos, regras de negócios e sistemas de suporte à decisão, outros métodos são muito mais eficientes e confiáveis. Neste caso, a abordagem de Hyperautomation é mais adequada, sendo que o RPA será uma das ferramentas do toolbox que a empresa irá utilizar.

RPA e Process Mining: como ter uma implementação de RPA de sucesso

Bill Gates, fundador da Microsoft, disse uma vez: "A primeira regra de qualquer tecnologia usada em um negócio é que a automação aplicada a um operação eficiente aumentará a eficiência. A segunda, é que a automação aplicada a uma operação ineficiente aumentará a ineficiência.” A RPA não pode resolver processos que têm um design de má qualidade ou são inerentemente ineficientes.

Se houver gargalos devidos a processos ineficientes, eles continuarão a existir. Um dos pontos de falhas mais frequentes da RPA é automatizar processos ineficientes.,/span> Ao utilizar previamente o Process Mining, você busca eliminar esse risco. Projetos de RPA são mais propensos a ter sucesso com a adição de Process Mining.

O processo de implantação de RPA é muito mais eficiente se houver um mapeamento de processos descrevendo as etapas conduzidas por funcionários humanos. O Process Mining faz a descoberta de processos para identificar quais os principais pontos de ineficiência.

Ele permite, através da sua capacidade de analisar processos e gerar insights, que o processo seja otimizado antes da implantação de RPA, fazendo com a automação seja feita de maneira mais eficiente e que os resultados sejam mais efetivos.

O aspecto-chave da relação entre Process Mining e RPA é que eles são complementares, o Process Mining precisa do RPA para realizar as automações e o RPA precisa do Process Mining para garantir que estamos escolhendo a tarefa certa a ser automatizada. Além disso, ao longo do tempo, o Process Mining irá mostrar os ganhos obtidos pelo RPA de forma precisa. O uso de Process Mining é indicado em qualquer projeto de Automação, usando ou não o RPA.

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Encontre o parceiro ideal para alcançar os melhores resultados

As soluções de software de RPA e Process Mining não são todas iguais, nem os fornecedores de cada uma delas. Dependendo dos objetivos, pode ser necessário apenas uma versão mais simples de um RPA para começar. No entanto, é válido procurar um fornecedor que consiga entregar um portfólio mais amplo de softwares e serviços para desenhar um roadmap que atenda as necessidades atuais e futuras da empresa.

A Icaro Tech atua há mais de 20 anos no desenvolvimento de soluções que transformam digitalmente as operações de seus clientes, auxiliando na superação dos desafios de negócio através da tecnologia. Somos especialistas em automação e operação inteligente com objetivo de melhorar a eficiência operacional e transformar a experiência do cliente. Contamos com uma equipe certificada e experiente para ajudar você a incorporar os mais recentes recursos tecnológicos para acelerar a transformação digital de sua empresa.

Se você quer discutir melhor como a sua empresa pode se beneficiar do Process Mining, RPA e automação em geral, entre em contato conosco!

Multichannel e Omnichannel: Entenda a diferença

Multichannel e Omnichannel: Entenda a diferença

O mercado tem falado bastante de estratégias multichannel e omnichannel nas mais diferentes verticais de negócio, como financeiro e varejo, dentre outros, mas vemos que muitas vezes tais conceitos não estão claros para todo mundo. As pessoas muitas vezes confundem os termos, assumindo que são a mesma coisa. No entanto, apesar da semelhança e do fato de que ambos utilizam mais de um canal de comunicação com o cliente, há muitas diferenças entre os dois conceitos.

O que é uma experiência Multichannel?

Em um ambiente multichannel (ou multicanal), o cliente tem acesso a diferentes canais de comunicação com as empresas, seja antes, durante ou após as vendas, mas eles não estão integrados e sincronizados. Uma loja que vende produtos através da sua loja física e através do website (e-commerce) tem um atendimento multichannel, oferecendo mais um ponto de contato com o cliente.

O mesmo conceito se aplica para uma empresa que presta um atendimento pós-venda em suas lojas, através de telefone e WhatsApp. No entanto, no atendimento multichannel, os canais de comunicação não estão totalmente integrados e não possuem as mesmas informações, a mesma linguagem ou o mesmo padrão de atendimento. Em alguns casos, os canais concorrem internamente e a transição do atendimento de um canal para outro não é simples.

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O que é e qual a diferença para uma experiência Omnichannel?

No omnichannel, que é uma evolução do conceito de multichannel, não existem barreiras entre os diferentes canais e eles são tratados da mesma forma, sem distinções, numa visão única e integrada do cliente. Numa estratégia omnichannel, coloca-se o cliente no centro do processo (de atendimento, de vendas) e a jornada desse cliente é uniforme entre esses canais. Isso pressupõe também que os processos e sistemas internos das empresas estão integrados para fornecer ao cliente essa experiência.

A evolução da experiência do usuário e do atendimento

Utilizando como exemplo, a mesma loja que vende através da loja física e do seu e-commerce, em um atendimento omnichannel, permite realizar a compra on-line para o cliente retirar na loja, consegue ter uma visão unificada dos estoques e remanejar entre os diferentes canais. Outro exemplo, é um atendimento ao cliente que pode iniciar-se via telefone e continuar via WhatsApp, sem perda de contexto ou qualidade. Portanto, é correto dizer que todas as experiências omnichannel utilizam múltiplos canais, mas nem toda experiência multichannel será omnichannel.

Como uma estratégia Omnichannel pode ajudar a minha empresa

A implementação de uma estratégia Omnichannel envolve mudança de processos, ferramentas e cultura, deve fazer parte de uma estratégia mais ampla e multidisciplinar, que envolve desde os times de marketing, inovação, TI, até vendas e atendimento ao cliente, em todos os níveis. No entanto, é possível implementar a estratégia por partes começando, por exemplo, com o atendimento pós-venda ao cliente. Um projeto faseado com resultados e ganhos rápidos irá ajudar a mudar a cultura da empresa e ajudar a consolidar a estratégia.

Benefícios da estratégia Omnichannel

Os principais benefícios do omnichannel são:

Com mais e mais empresas adotando estratégias omnichannel, passa a ser importante conhecer e estudar como ela pode ajudar a sua empresa para não ficar para trás. E você, também possui este desafio na sua empresa?

Como podemos ajudar

A Icaro Tech atua no mercado ajudando na transformação digital através da automação dos nossos clientes há mais de 20 anos. Somos parceiros IBM, BMC, Red Hat, Genesys, Splunk, Everflow e Zendesk. Contamos com profissionais acreditados e capacitados para impulsionar a estratégia de atendimento ao cliente da sua empresa.