Para seguir o caminho da excelência operacional digital, o papel do RPA deve ser redefinido dentro de uma estratégia de hiperautomação
Veja quais pontos você deve considerar antes de iniciar essa jornada
Na corrida pela digitalização, o Robotic Process Automation (RPA) é uma das ferramentas mais utilizadas pelas empresas, hoje. Por ser uma tecnologia simples e eficiente, o RPA é normalmente introduzido antes de outras automações, como forma de acelerar a execução de atividades repetitivas, navegar em sistemas web, integrar e extrair sistemas, alimentar a interação entre clientes e fornecedores, entre outras funções.
A importância do RPA para as organizações é inegável: a capacidade de reduzir as tarefas humanas com a tecnologia é, em média, de 40%. Contudo, o mercado está descobrindo que o RPA não resolve todos os problemas de uma organização e, está percebendo a importância de uma estratégia organizacional de hiperautomação.
Segundo o relatório “Move Beyond RPA to Deliver Hyperautomation”, do Gartner, o RPA pode fornecer um alívio rápido, como uma forma não invasiva de integração. Porém, nem sempre os processos de uma empresa são simples, rotineiros, repetitivos e estáveis. Ainda segundo o Gartner, há falta de orientação para ajudar as organizações a integrar o RPA com outras ferramentas, dificultando a automação do processo de ponta a ponta.
O verdadeiro desafio com o RPA é escalar, já que alguns processos rotineiros não podem ser resolvidos por uma única ferramenta ou por estratégias isoladas. Para avançar com processos de longa duração e de tomadas de decisão, é preciso continuar a jornada da automação com ferramentas mais robustas.
A hiperautomação orientada para negócios, refere-se a uma abordagem onde as organizações identificam e automatizam o maior número de processos. Este tipo de estratégia envolve o uso orquestrado de tecnologias, ferramentas e plataformas avançadas, como Inteligência Artificial, Descoberta de Processos, Process Mining, Low Code, Motor de Regras de Negócio, iBPMS, iPaaS e, também inclui o RPA.
O caminho para hiperautomação
O Gartner diz que tudo o que pode e deve ser automatizado, será automatizado. No entanto, existem muitas iniciativas digitais ou de automação com a chamada “dívida de processo”, que é causada por um conjunto extenso e caro de projetos sustentados por tecnologias de retalhos que, muitas vezes, não são otimizados, conectados e consistentes.
Esses aspectos podem colocar em risco a velocidade, eficácia, democratização da automação e integração de dados, além dos objetivos de negócio e a proposta de valor de uma marca. Por isso, a hiperautomação compreende uma gama de ferramentas que podem auxiliar na automação, mas também se refere à sofisticação dessas automações e sistemas.
Para seguir o caminho da excelência operacional digital, o papel do RPA deve ser redefinido dentro de uma jornada de hiperautomação. Redução de custos operacionais, direcionamento do esforço humano para atividades analíticas e de maior valor agregado, ações mais assertivas, mais segurança, mais qualidade, atendimento padronizado, etc, são algumas das vantagens deste tipo de tecnologia.
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Mas, iniciar a jornada de hiperautomação dentro de uma companhia pode trazer desafios para os líderes. Por isso, é importante considerar alguns pontos antes de iniciar essa jornada:
- Planeje um roteiro estratégico de longo prazo, alinhando as automações com os objetivos do seu negócio (receita, custos, riscos);
- Faça um mapeamento dos seus processos, identifique gaps, veja o que pode ser otimizado, sistematizado, o que pode escalar e evoluir;
- Construa uma estratégia de hiperautomação e determine o papel do RPA. Escolha as tecnologias complementares conforme os problemas encontrados no mapeamento. Analise e insira as tecnologias da caixa de ferramentas de Digital Ops Toolbox (Descoberta de Processos, Process Mining, Low Code, Motor de Regras de Negócios, iBPMS, iPaaS)
- Aumente a integração dos processos, inserindo progressivamente aplicativos de IA com as ferramentas Digital Ops;
- Desenvolva seu projeto, comece com piloto/MVPs até a avaliação dos ganhos, instrumentação, monitoração e alinhamento;
- Garanta o uso de técnicas multidisciplinares de governança e de segurança;
- Analise os KPIs e faça melhorias contínuas; tenha métricas bem definidas e avalie seus ganhos;
- Prefira um mapeamento holístico de iniciativas coletivas, em vez de ilhas de automação de tarefas.
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