Porque as operadoras de telecom devem adotar os superapps em 2024

Porque as operadoras de telecom devem adotar os superapps em 2024

É impossível negar que a Internet virou um item indispensável na vida das pessoas. Praticamente, tudo que fazemos demanda Internet, como, por exemplo, enviar mensagens de texto, enviar/assistir vídeos, fazer chamadas de vídeo, assistir a filmes/séries nos streamings, trabalhar remotamente, etc.

A pesquisa TIC Domicílios 2023, do Centro Regional de Estudos para o Desenvolvimento da Sociedade da Informação (Cetic.br), quantifica o quanto os indivíduos estão cada vez mais aderentes à Internet. Apenas no ano passado, 84% da população brasileira com 10 anos ou mais usou a Internet, o que representa 156 milhões de pessoas.

Essa dependência impacta diretamente o setor de telecomunicações, que está cada vez mais pressionado a ofertar Internet ininterruptamente para seus clientes. A alta demanda por um serviço de qualidade e 24×7 exige que as telecoms tenham uma operação robusta e estruturada a ponto de conseguir suprir tal necessidade pela Internet, evitando qualquer falha na rede.

Diante disso, os superapps podem ser fortes aliados do setor de telecomunicações, para facilitar o dia a dia da operação, gerando agilidade, flexibilidade, economia significativa de tempo e custo, e uma série de benefícios para todo o time.
Falando mais especificamente dos superapps destinados aos técnicos de campo, por exemplo, que precisam de vários subsídios para executar suas tarefas com qualidade, investir nessa ferramenta faz com que estes profissionais possam fazer validações, correções e verificações em campo sem a necessidade de entrar em contato com a base operacional.

Embora pareçam simples detalhes da função, essa autonomia na execução das tarefas gera uma economia significativa de tempo na resolução de cada chamado para as telecoms – o que, automaticamente, diminui os tickets abertos e a indisponibilidade das redes, resultando também no aumento da qualidade dos atendimentos, que reverbera na melhora dos indicadores da Anatel.

Além disso, a gestão dos serviços de campo se torna muito mais minuciosa e completa porque os gestores conseguem acompanhar, em tempo real, a localização de cada técnico de campo, se estão em atendimento, se estão no local certo, as trocas de mensagens por chat e uma série de outras funções do dia a dia que proporcionam uma visão detalhada do trabalho de cada técnico de campo.

A grande vantagem das telecoms aderirem aos superapps para proporcionar melhores serviços aos seus clientes é que essa ferramenta pode ser aprimorada continuamente, conforme o mercado evolui e as demandas mudam. Ou seja, o superapp não é apenas uma tecnologia e sim um grande aliado que pode realmente agregar valor tanto na operação quanto no serviço dos profissionais que o utilizam.

Indo além da parte técnica, é possível, por exemplo, adicionar uma funcionalidade no superapp que disponibiliza acesso a materiais de treinamento, com dicas de como executar determinadas tarefas, liberações, verificações, guias de atendimento, conhecimentos em geral que agregam aos profissionais. Isso significa que essa ferramenta pode gerar benefícios que ultrapassam os limites da tecnologia em si, atuando como um instrumento completo de suporte à empresa, que pode agregar inúmeras funções.

Embora as telecoms estejam cada vez mais pressionadas a ofertar Internet de qualidade e ininterrupta, há soluções no mercado que conseguem suportar essa alta demanda e dar total subsídio para essas companhias atuarem com precisão e excelência. É um investimento inadiável em 2024, que irá impactar positivamente em todo o processo, resultando em economia de tempo e recurso, em aumento da qualidade dos serviços prestados, na melhora das ferramentas de trabalho oferecidas aos técnicos de campo e, acima de tudo, no aumento da satisfação dos clientes, que terão suas falhas diminuídas cada vez mais. Uma melhoria de dentro para fora.

Matéria Publicada:
Portal Teletime
15.01.2024

O que apareceu na feira da Futurecom23

O que apareceu na feira da Futurecom23

Teve Drone, novo modelo de venda da redes privativas, SIM Card multioperadora, WiFi 7. Confira uma lista do que as empresas mostraram nos stands durante a Futurecom23
Quem andou pela Futurecom23 viu várias tecnologias em exposição. Algumas novidades, outras aperfeiçoamento de produtos de alta demanda. Confira abaixo uma lista das novidades que expositores apresentaram durante o evento deste ano.

Drone JetwindDrone carrega órgãos e de insumos agrícolas – as empresas Jetwind e LabRetail mostraram o RQ-17 (acima), um drone projetado para transportar órgãos, vacinas ou materiais do agronegócios por distâncias de 100 km utilizando enlaces de rádio ou 300 km através de comunicação via satélite. Totalmente desenvolvido no Brasil, carrega até 10 Kg.

Inteligências Artificial contra golpe do SIM Card – a empresa de gestão de identidades idwall apresentou uma “plataforma all in one” para gestão integrada de dados, centralização da jornada do usuário e proteção contra fraudes. Por exemplo, consegue identificar quando um cliente móvel está sendo algo do golpe do SIM Swap, quando os bandidos transferem o número de telefone da vítima para outro chip e, assim, receber mensagens, senhas e acesso a contas em apps.

WiFi inteligente

A ZTE e a Multi Pro mostraram a nova geração de produtos para redes domésticas e corporativas WiFi. Estavam em exposição o roteador AX 1500 (abaixo), que utiliza o padrão WiFi 6E, tem integração facilitada com redes Mesh e pode ser gerenciado remotamente.

As empresas também apresentaram um software de nuvem inteligente (Smart Cloud Platform) para as operadoras e ISPs reduzirem o custo de manutenção das redes. O sistema tem visual amigável das redes domésticas geridas pela operadora e permite a correção de falhas remotamente.

Teve ainda um set top box e projeto set top box conectados, baseados em Android TV, capazes de exibir conteúdo em 4K. No estande, as empresas demonstraram sua modalidade da tecnologia FTTR (fibra até o quarto), baseada em uma ONT personalizável para o ISP ou operadora para conectar até 16 access points, com interface Ethernet de até 2,5 Gbps e WiFi 6.

Rede móvel múltipla

A TBNet mostrou em sua área o LinkBooster, tecnologia que fornece conexão móvel 4G e 5G redundante. Com chips de duas operadoras distintas, a solução assegura acesso contínuo à internet, pois faz a seleção das duas melhores coberturas de sinal no local. Os clientes ainda podem escolher entre franquias de 2GB a 100GB, conforme o perfil de consumo do ponto comercial. Há opções com conexão simples e menor disponibilidade ou composta com internet fixa.

Chip Multioperadora

Possibilita a comunicação direta entre dispositivos (machine-to-machine), permitindo a troca de informações e ações através de conexão segura, com criptografia e conectividade com máxima disponibilidade. Essa tecnologia pode ser aplicada para uso em máquinas de cartão de crédito e débito, GPS, gestão de frotas, monitoramento de sensores, controle remoto e coleta de dados, entre outros.

Kit PME de conectividade

A Huawei lançou o eKit, um conjunto de 37 dispositivos para o mercado de Pequenas e Médias Empresas. São produtos para colaboração inteligente, redes com e sem fio, redes de acesso IP + óptico, armazenamento e plataformas de TI. Indicado para hotéis, imóveis comerciais e varejo.

SD-Wan com segurança

A Americanet lançou ali o SD-WAN com serviço de gerenciamento e segurança embutido. Já vem com firewall, link dedicado, MPLS, banda larga, ou rede móvel (do 3G ao 5G).

WiFi 7

A distribuidora Dicomp fechou acordo com a fabricante chinesa de roteadores Ruijie & Reyee e vai revender no Brasil equipamentos WiFi 7. A tecnologia permite até 1,5 mil usuários conectados no mesmo ponto de acesso.

Gerenciamento centralizado e automatizado de dispositivos – A Ícaro Tech lançou uma nova solução ACS de gerenciamento de dispositivos. O FlexForward Device Manager permite, afirma a empresa, que as gerenciem remotamente CPEs, modems, roteadores, gateways, IPTV, ONTs. O software é preditivo e mitiga possíveis erros ao automatizar a identificação e a correção de problemas em massa, em mais de 1 milhão de aparelhos simultaneamente – através de regras, correlações e ações automatizadas -, antes mesmo que os clientes percebam alguma instabilidade em seus serviços.

Redes privativas – A Embratel apresentou um novo jeito de cobrar pela instalação de redes privadas. Através da unidade Embratel One, dedicada ao segmento, criou três produtos de prateleira com preços diferenciados. Na primeira versão, a rede entrega uma cobertura celular privativa, dedicada ao cliente, e utiliza o core (núcleo) de rede da Embratel, cuja capacidade é compartilhada com outras empresas. Na segunda versão, uma parte do núcleo da rede, a UPF (User Plane Function), fica instalada no cliente, o que garante menor latência e maior resiliência. E no terceiro modelo, o core completo fica instalado no cliente, o que costuma ser um requerimento para aplicações de missão crítica. E a cobrança levará em conta, também, a área da indústria atendida.

Operador virtual de tudo

A Telecall lançou a xVNO, ou operador de rede virtual. Repare que não se restringe a operadora móvel virtual, mas reúne a possibilidade de o contratante oferecer serviços móveis, de banda larga fixa, de rede privativa, serviços digitais como games e streaming.

Intel, Nokia e RedHat

As empresas anunciaram acordos para uso da tecnologia IMP, da Intel, de economia de energia em servidores e equipamentos com o chip XEON de quarta (deste ano) e de terceira gerações (lançados em 2022). A tecnologia gera economia de 30% no consumo de energia nos momentos de baixa demanda de rede, em média, afirmam.

Matéria publicada no portal:
Telesíntese
05.10.2023

Icaro Tech apresenta o lançamento de seu software ACS no Futurecom 2023

Icaro Tech apresenta o lançamento de seu software ACS no Futurecom 2023

Desde o ano 2000, a Icaro Tech tem total domínio quando o assunto é OSS (operational support system) e a área de operação das empresas de telecom, sendo, portanto, referência no tema para as principais organizações do meio. A expertise da empresa neste campo inclui soluções como:

 Monitoração de:

Icaro Tech prepara o lançamento de seu ACS no Futurecom 2023

No Futurecom 2023, a companhia apresenta o lançamento de seu ACS (Auto Configuration System), chamado FlexForward Device Manager, que foi desenvolvido para atender as dores das companhias de telco.

Para criar sua nova ferramenta, a Icaro Tech conversou com seus diversos clientes do setor, coletando informações sobre o que eles acreditam que seja necessário para o software e como gostariam que essa tecnologia funcionasse para que atue ajudando a operação de maneira estratégica em todas as suas etapas.

A empresa tem como diferencial entender a usabilidade do ACS no dia a dia das principais organizações do setor para criar a melhor solução possível que ajude a seguir movimentando o setor de telecomunicações como um todo.

A Icaro Tech prosseguiu com mais detalhes: "Nosso objetivo futuro com esse produto é implementar Inteligência Artificial (IA) e outras automações em suas funcionalidades, para não só torná-lo inovador, como também para que o ACS possa gerar mais produtividade no dia a dia dos operadores."

A jornada da automação e o papel da IA para as telcos do Brasil

Com a perspectiva de que o uso da IA aumente cada vez mais no setor de telecom, principalmente nas soluções de IA generativa, a Icaro Tech busca ajudar o ecossistema da área a implementar a IA para aprimorar os setores de atendimento ao cliente, trazendo benefícios diversos às suas atuações no mercado.

A parte de automação é outro item que tem ganhado bastante força neste mercado, com as telcos estando atentas e implementando automações para melhorar a produtividade e a qualidade de seus serviços, atuando inclusive na redução de custos operacionais.

Por mais que há muito tempo se fale em automação, acreditamos que o assunto tende a crescer porque nem todas as organizações atingiram um nível de automação ideal. Então, o caminho a percorrer ainda é longo, resume a Icaro Tech em comunicado.

Com sua história de mais de 25 anos no mercado, a empresa está presente nas cidades de São Paulo, Campinas e Rio de Janeiro no Brasil, além de Miami, nos Estados Unidos.

Acesse o site para conhecer os produtos e serviços inovadores da Icaro Tech e fale com os especialistas da companhia para saber como iniciar sua jornada rumo à automação baseada nas novas tecnologias!

Matéria publicada no:
Portal Futurecom Digital
02.10.2023

Por que é tão fácil perder o foco na gestão de projetos?

Por que é tão fácil perder o foco na gestão de projetos?

A atual dinâmica acelerada do mundo corporativo faz com que os gestores percam o foco dos objetivos estabelecidos e mirem em propósitos errados, que os levam para longe dos resultados esperados.

Fazer uma gestão de alta performance dos projetos com foco em resultados é um grande desafio para as empresas, principalmente diante da alta demanda de trabalho e da velocidade que as mudanças acontecem no universo corporativo, ocasionadas pela constante chegada das novidades tecnológicas e pela competitividade excessiva do mercado.

Levando esse cenário em consideração, que se tornou “normal” no dia a dia corporativo, sabemos que é muito fácil as empresas e os gestores se perderem dos objetivos estratégicos traçados, terem dificuldades de priorização e, por conta disso, tomarem decisões que não levam ao cumprimento das metas estabelecidas.

Para evitar que isso aconteça, é imprescindível contar com o auxílio de metodologias que ajudem a manter o foco nos objetivos corretos, como o OKR (Objectives and Key Results ou Objetivos e Resultados-Chave, em português). Ao contrário do que muitos pensam, a filosofia ágil está cada vez mais presente em diferentes áreas das companhias latino-americanas, como mostra a pesquisa “A Agilidade na América Latina 2022: de Agile a Agility”, realizada pelo MIT Technology Review.

O estudo – que conversou com 388 líderes de Transformação Ágil e especialistas em agilidade da Argentina, Brasil, Chile, Colômbia, Equador, México e Peru – apurou o grau de impacto da implementação da agilidade, e os principais foram: maior visibilidade das iniciativas (apontada por 63% dos entrevistados); rapidez na entrega de produtos ou serviços (60%); alinhamento entre negócio e TI (59%); aumento de produtividade (56%); maior capacidade para lidar com mudança de prioridades (56%); e aumento da moral da equipe (52%).

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Independentemente dos projetos serem de TI ou não, adotar, por exemplo, o OKR junto com o Scrum (framework para gestão de projetos ágeis) é uma decisão que potencializa demais a gestão dos projetos, porque melhora a visão estratégica, auxilia na definição dos objetivos, mostra os caminhos para medir os KRs e impede que os projetos saiam da direção certa.

Ao unir estas duas metodologias, as atividades que entram na timeline de produção devem, obrigatoriamente, estar atreladas aos resultados-chave e aos objetivos. Isso faz com que o time não desfoque das metas ou não se perca nos objetivos finais. Além disso, o OKR e o Scrum auxiliam os gestores a estabelecer questões importantes, como:

Vale ressaltar que para aderir às metodologias ágeis com o intuito de não só entregar ao mercado produtos e serviços mais rapidamente, mas sim de ter um melhor controle da gestão dos projetos, é necessário engajar todos os níveis da organização. Assim, todos, sem exceção, conseguem ver os reais impactos positivos que o OKR e o Scrum trazem para seus trabalhos, bem como como entender, de fato, a finalidade de cada entrega.

Inclusive, quando bem aplicados dentro dos projetos, ambas as metodologias podem ajudar a eliminar o overhead, impactando de forma benéfica as finanças do negócio. Ou seja, não se trata apenas de ser o mais rápido do mercado em termos de lançamentos, os benefícios do OKR e do Scrum melhoram significativamente o controle dos projetos e apoiam substancialmente no atingimento dos objetivos, evitando que as empresas não consigam cumprir as metas estabelecidas e, consequentemente, auxilia no andamento dos negócios. Pense nisso, seja ágil e faça uma gestão de alta performance.

Matéria publicada no portal:
InforChannel
05.09.2023

Assessment: entenda a importância dessa prática para tornar a jornada digital simples e assertiva

Assessment: entenda a importância dessa prática para tornar a jornada digital simples e assertiva

O processo de digitalização não deve ser traumático nem oneroso, e sim adequado à realidade de cada negócio, e totalmente embasado nos objetivos traçados

Ao mesmo tempo que temos a consciência de que aderir a tecnologias é um caminho sem volta, sabemos também que iniciar esse processo é desafiador e um grande quebra-cabeças para as empresas. Independente das metas de cada organização, o importante é dar o pontapé inicial na jornada de digitalização, respaldadas pelo uso de metodologias que apoiem a estruturação de ações a fim de priorizar, refinar e materializar os objetivos, como o Assessment, por exemplo, que analisa o cenário atual da TI, em diversos aspectos, e fornece informações relevantes para que os gestores possam tomar decisões estratégicas que tragam mais eficiência para os setore e para a companhia como um todo. Somente assim a modernização acontece de maneira precisa e eficiente.

Um levantamento da IBM apontou que 78% dos líderes empresariais brasileiros pretendem investir em tecnologia ainda este ano. O investimento engloba IA, automação e nuvem híbrida, por exemplo. A pesquisa, que inclui dados de 4.000 líderes empresariais globais, destaca que tal porcentagem é maior do que em países como EUA, Japão, Alemanha e Reino Unido.

Diante desses dados promissores sobre os planos das empresas de automatizarem seus sistemas a fim de acompanhar o mercado, ganhar escalabilidade, prestar melhores serviços, entre milhares de outras finalidades, o passo a passo desse processo - que é longo e necessita de estudo, análise e objetividade - precisa ser muito bem desenhado para ser aplicado.

É importante ressaltar que antes de começar a investir ou tomar alguma decisão, é primordial avaliar bem os cenários atuais e os objetivos traçados no curto, médio e longo prazos. Assim, evita-se investimentos errôneos em tecnologia ou até mesmo escalar processos antigos que já não funcionam ou possuem gaps que, se digitalizados, podem gerar mais problemas do que benefícios para o negócio.

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Em fases de renovação, inovação e investimentos, aplicar o Assessment é uma estratégia inteligente e apropriada que auxilia os gestores e profissionais de TI a compreenderem os cenários e a responder todas as perguntas cruciais para o momento, por meio do estudo minucioso da operação, dos processos e do negócio.

Muito além de entender a necessidade da empresa, o Assessment traz informações específicas da operação e dos processos relacionados aos objetivos traçados. Com base nisso, sugere melhorias e propõe soluções, focando exatamente no que precisa ser aperfeiçoado para alavancar os negócios. É possível, inclusive, estabelecer um plano de ação com início, meio e fim bem definidos, assim como os indicadores que medirão o atingimentos dos objetivos.

A grande sacada de aplicar o Assessment antes de investir recursos em tecnologias novas ou em remodelações do sistema é que esta técnica permite que as organizações direcionem mais apropriadamente seus investimentos, alinhando-os com suas metas e planos de negócio. Os profissionais de TI, embasados nos resultados apontados pelo Assessment, conseguem ter total clareza do que deve ser feito, assim como as áreas e processos que devem ser priorizados e o que pode ser executado de maneira faseada - para gerar menor impacto possível no andamento da operação e obter ganhos rápidos. Tudo isso acompanhado das análises dos KPIs relevantes para o negócio.

Para potencializar essa etapa do processo é relevante utilizar o process mining como aliado. Essa tecnologia permite a coleta de informações de todos os sistemas correlacionados com os processos e áreas em análise, mostrando se realmente o processo está funcionando, o quão performático está e se há erros ou gaps imperceptíveis no dia a dia, mas que podem ser resolvidos para que a operação se torne ainda mais rápida, eficiente e precisa. Isso reverbera em maior qualidade do serviço prestado aos clientes, além de mais facilidades no trabalho dos colaboradores.

Um fator imprescindível para o sucesso não só durante o Assessment, mas também para a execução das ações sugeridas, é o engajamento das pessoas nos vários níveis da organização, do C-level à operação. Se todos não estiverem abertos às mudanças, dificilmente o investimento será efetivo e aproveitado em sua totalidade.

Independentemente de como a jornada digital aconteça, em hipótese alguma deve ser traumática nem onerosa. Quando feita corretamente e utilizando meios inteligentes de estudo, entendimento do cenário, faseamento e implementação, as inovações se adequam às realidades, suprindo precisamente o que foi planejado. Digitalizar os sistemas pode ser um processo longo, mas nunca deve ser visto como algo ruim - o segredo é fazê-lo gradualmente e com inteligência.

Por Diego Cunha, Chapter Lead na Icaro Tech
Matéria publicada no portal: 
Instituto Information Management
27.07.2023

Já pensou em ter sua operação de TI automatizada por meio do Managed Services?

Já pensou em ter sua operação de TI automatizada por meio do Managed Services?

Também conhecido como serviços gerenciados, essa estratégia vai muito além de reduzir custos operacionais em TI

As empresas buscam incessantemente por soluções e sistemas inteligentes, que as possibilitem reduzir custos, ganhar escala, crescer e agregar mais valor ao negócio. A questão é que, muitas vezes, o time de tecnologia não acompanha esse crescimento da área de TI porque as demandas começam a ser além do que os profissionais conseguem cumprir, seja pelo tamanho da equipe ou pela falta de ter, no time, experts em todas as tecnologias usadas pela companhia.

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Tendo em vista que a área de TI deve focar em inovação e no core business das organizações enquanto lida com o desafio de manter e aprimorar a infraestrutura de TI e as aplicações existentes, este gap pode ser facilmente suprido por meio dos serviços gerenciados, também conhecidos como Managed Services – que atendem as demandas secundárias, porém importantes para o negócio e que necessitam de grande confiabilidade, agilidade e eficiência.

Esta estratégia, por mais que seja comumente adotada no mercado, pode ser aprimorada para impulsionar ainda mais os negócios e mostrar o real valor que esse serviço traz para as empresas. Além do Managed Services gerenciar e monitorar as operações de TI, imagine se este serviço incluir, também, automações dos processos e das atividades, seja para melhorar a operação como um todo ou a experiência dos clientes/colaboradores. Isso envolve, por exemplo:

Diante desse pacote de benefícios, é notório que terceirizar todas as atividades, sejam elas de gestão da infraestrutura de TI, banco de dados e aplicações, é uma excelente estratégia, não só porque a equipe de TI não precisa focar nesses microgerenciamentos, podendo concentrar nos processos essenciais para o desenvolvimento da empresa, na criação de novos serviços e produtos, atividades com impacto direto no ganho de receita, escalabilidade e foco no core business, mas sim porque a companhia passa a ter seus processos automatizados sem investir diretamente nisso. Uma via de mão dupla que:

Gera

Reduz

Para se ter uma ideia, um recente levantamento da Research And Markets apurou que o mercado de Managed Services deve crescer 11,27% em todo o mundo até 2025. E a pesquisa da KPMG, em parceria com a HFS Managed Services, aponta que nove em cada dez executivos concordam que o Managed Services é o modelo de entrega mais eficaz para o tipo de trabalho que os fornecedores oferecem. Para 75% dos entrevistados, a maioria das companhias planeja aumentar os investimentos com Managed Services nos próximos dois anos – e esse acréscimo projetado frequentemente envolve melhorias significativas nas margens de lucro.

Ao ter a automação integrada ao serviço de Managed Services, mesmo que a operação cresça demasiadamente, a sustentação do ambiente de TI não precisa crescer proporcionalmente, tampouco é necessário aumentar – na mesma proporção do crescimento do negócio – os custos com a operação de Managed Services, podendo manter ou, até mesmo, reduzir a equipe de TI.

Portanto, se a sua empresa ainda não aderiu ao Managed Services, não perca tempo e mude suas perspectivas. Lembre-se de que as organizações que não acompanharem as tendências, as novidades, e os aprimoramentos das ferramentas e estratégias perdem competitividade e espaço no mercado, mesmo que não em um futuro breve, mas com certeza no médio e longo prazo. Não perca tempo e invista em soluções gerenciadas.

*Eduardo Zerio é Managed Services Manager da Icaro Tech

Matéria Publicada:
Portal IT Forum
08.05.2023

TIM testa Inteligência Artificial (IA) em lojas conceito

TIM testa Inteligência Artificial (IA) em lojas conceito

A TIM, em parceria com a Icaro Tech, IBM e Soul Machines, usou a Inteligência Artificial (IA) para experiências interativas em suas lojas conceito. Através da smart TV do espaço Casa Conectada, os clientes e público em geral puderam conversar com a assistente virtual para tirar dúvidas diversas sobre o 5G.

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Segundo Nelson Medeiros, Account Executive da Icaro Tech, o papel da Icaro Tech nesse projeto foi fazer a ação acontecer de fato, tomar forma e sair do papel. Aconteceu a integração do IBM Watson Assistant e da tecnologia de criação de pessoas digitais da Soul Machines, para o desenvolvimento da persona e dos diálogos.

Ao unir as duas tecnologias e fazer todo o trabalho de integração e criação dos diálogos, nasceu o avatar da TIM, também conhecido como pessoa digital e/ou assistente virtual - e fez com que a operadora atingisse o objetivo da ação, que era ter a persona virtual conversando de maneira natural com o público, interagindo e respondendo às dúvidas, disse Medeiros.

A TIM pretende executar cada vez mais ações em suas lojas tendo os assistentes virtuais como atrações principais. A opereadora disse que a ação interativa foi experimental e serviu de teste para entender a aderência e o interesse do público. “Tivemos muitos retornos positivos dos clientes e público em geral. Notamos que a ação aumentou não apenas o interesse deles sobre o 5G, como também o fluxo nas lojas”, afirma Fortunato Rosato, Diretor de Trade Marketing da TIM Brasil.

Matéria Publicada:
Portal Convergência Digital
24.04.2023

Equipamentos de rede não estão preparados para automação, diz CEO da Icaro Tech

Equipamentos de rede não estão preparados para automação, diz CEO da Icaro Tech

Os novos equipamentos de rede, como aqueles voltados para o 5G, não estão preparados para a automação, segundo Laerte Sabino, CEO da Icaro Tech. Durante o Fórum de Operadoras Inovadoras, evento organizado por Mobile Time e TELETIME nesta quinta-feira, 23, o executivo afirmou que o setor de telecomunicações precisa de maturidade antes de avançar para redes automatizadas.

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Em sua visão, a chave para automação de redes está nas operadoras que tenham principalmente duas missões:

Um exemplo de aplicação que poderia ser modernizada nas operações de telecomunicações com automação é a implantação de redes privativas: "

Em geral, as operadoras apresentam projetos especiais. É algo que funciona, mas não tem escala. Precisa ser mais padronizado na operação. Essa é uma forma de se criar mecanismos de automação.

Outros desafios citados pelo executivo também são as lacunas tecnológicas dentro das corporações, como falta de inventário e rede orquestrada; e mais investimentos de uso de IA na operação, como clusterização de dados e uso de machine learning aplicado às redes.

Matéria Publicada:
Portal Teletime
23.03.2023

Com superapps, Icaro Tech projeta dobrar de receita em dois anos

Com superapps, Icaro Tech projeta dobrar de receita em dois anos

Fornecedora de soluções de tecnologia, a Icaro Tech se adiantou de forma orgânica à demanda por superapps no universo corporativo, uma tendência recentemente apontada pela consultoria Gartner para o mercado B2B. Tratam-se de aplicativos que englobam várias funções em único app, simplificando a operação para profissionais de campo de telecomunicações, por exemplo. Em fase de piloto com uma operadora não revelada, o projeto da companhia começou a ser desenvolvido no primeiro semestre de 2022, chegando à comercialização a partir deste começo de ano.

Em entrevista ao TELETIME nesta segunda-feira, 13, o CEO da Icaro Tech, Laerte Sabino, comentou que a solução já está sendo negociada com pelo menos outras duas operadoras. E é uma estratégia que casa com o bom momento da fornecedora, que já tem crescido por conta da necessidade de transformação digital e automação em telecom desde a pandemia. "E nem foi em 2020 que eu percebi isso, foi mais entre 2021 e 2022. Do ponto de vista de negócio, houve sim uma transformação grande. Tanto que, para 2023, estamos projetando o dobro de receita de 2021", destacou o executivo.

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Nesse período, a Icaro Tech também dobrou de tamanho, diz Sabino.

A companhia mudou o modelo para trabalho "essencialmente remoto", reduzindo a presença física em um terço da equipe, enquanto expandia a operação para 16 estados (além do Distrito Federal) e 104 municípios. Na opinião do executivo, os desafios de produtividade, adesão à cultura da empresa, sinergia e gestão continuaram, mas em um novo paradigma, seguindo o boom de transformação digital dos setores de TI e telecomunicações.

 Superapps

A ideia da plataforma de superapps para telecomunicações veio pela necessidade de um cliente desse mercado de otimizar os recursos das equipes de campo, segundo conta o executivo. A área de operações compartilha um conjunto de informações, mas as funções para cada técnico de campo não estavam consolidadas em uma interface. "O técnico de campo precisa saber a ordem de serviço (OS), consultar se tem alarme antes da dar baixa, precisa atualizar a OS, às vezes nas plataformas Work Force Management e Trouble Ticket ao mesmo tempo, enquanto tinham que consultar o script para resolver o problema", conta Laerte Sabino.

No fundo, tem técnico de campo, pessoal com grupo gerador, pessoal do NOC [centro de operações de rede], de engenharia etc. São vários públicos da área de operações, com necessidades diversas. A tendência eram múltiplas interfaces e aplicativos. A gente se deparou com isso vendo que não era a forma mais efetiva, analisa. Assim, em vez de disponibilizar todas as funcionalidades para todos os usuários – o que poderia trazer uma camada de complexidade e resultar em ineficiência no tempo -, a empresa trouxe o conceito de superapps personalizáveis para o setor de telecom.

Para que tudo isso funcione, é necessário a integração de sistemas na retaguarda. Sabino comenta que isso é válido inclusive para o mercado de prestadoras de pequeno porte (PPPs), que passam por momento de consolidação.

Entendo que o superapp pode ser uma ferramenta útil, porque não dá para que cada operadora crie seu app, e ter um que faça a consolidação vira seu 'molho especial', mantendo a qualidade do atendimento apesar do distanciamento, diz, referindo-se ao tratamento mais formal de PPPs maiores.

A comparação da plataforma de superapps é com o de casos como a chinesa WeChat e mesmo o iFood, comentou a este noticiário o head of marketing & offereings da Icaro Tech, Gilson Missawa. A diferença é que muda o objetivo.

Para o B2C, a ideia é aumentar o screen-time [tempo de tela], fazendo com que o usuário fique no app o maior tempo possível", declara. "No caso do B2B, o objetivo é eficiência e produtividade, colocando todas as informações no app e deixando mais fácil buscar por elas, declara.

APIs

A solução de superapps da Icaro Tech tem APIs proprietárias, mas que permitem o desenvolvimento de "miniaplicativos". Segundo Laerte Sampaio, para esse tipo de funcionalidade, faz mais sentido ter esse modelo. "Uma coisa é querer fazer integração operacional de uma MNO com rede neutra – para a gente, faz todo o sentido usar APIs abertas neste caso, porque é um ponto de interconexão entre várias empresas", argumenta.

No nosso caso, um superapp no setor financeiro vai ser muito diferente do de telecom. Mesmo na mesma área, uma operadora A não vai ser igual à B, tem especificidades intrínsecas de cada empresa.

Evento

Laerte Sabino e a Icaro Tech estarão no 6º Fórum de Operadoras Inovadoras com mais nove CEOs e presidentes de empresas e instituições do mercado brasileiro de telecom e TI nos dias 22 e 23 de março, no WTC, em São Paulo, entre painéis e palestras sobre as últimas tendências em tecnologia, regulamentação e modelos de negócios para redes de telecomunicações. O Fórum terá painéis sobre o Plano Nacional de IoT; os desafios das MVNOs; novos modelos de negócios para redes Wi-Fi; a integração entre ISPs e redes neutras; oportunidades em espectro não-licenciado; e as perspectivas para FWA no Brasil.

Matéria Publicada:
Portal Teletime
13.03.2023

A tendência dos superapps também chegou no B2B das operadoras

A tendência dos superapps também chegou no B2B das operadoras

Os superapps contemplam, em um único software, recursos de aplicativos móveis, plataformas e um ecossistema. Possuem uma infinidade de funcionalidades e um ambiente para desenvolvimento de “miniaplicativos”. Gilson Missawa, Head of Marketing & Offerings da Icaro Tech, defende uso dos superapps dentro das empresas

Com certeza você utiliza ou, pelo menos, já ouviu falar dos superapps, muito presentes no universo B2C. Esses tão falados superapps são, basicamente, aplicativos que reúnem inúmeras funcionalidades em um únca aplicação móvel, permitindo que os usuários realizem diversas atividades dentro deles. Isso reduz a necessidade de uso de outros aplicativos e melhora consideravelmente a experiência dos serviços, uma vez que gera facilidade, agilidade e rapidez.

Essa tendência, que trouxe tantas inovações no mercado B2C, não poderia ficar restrita somente às empresas que lidam diretamente com o consumidor final, afinal de contas, tecnologias realmente úteis devem reverberar para todos os segmentos de atuação. Um recente levantamento do Gartner aponta que, em 2023, os superapps devem “invadir” o B2B e, até 2027, mais de 50% da população global será usuária diária de não só um, mas vários superapps.

Destrinchando mais ainda a discussão, por todos os benefícios que os superapps trazem às organizações, nada mais inteligente do que trazê-lo para o setor de telecomunicações, mais precisamente na área de operações, para utilização diária, por exemplo, dos técnicos de campo, facilitando a rotina desses profissionais e gerando vantagens ao negócio como aumento de produtividade, eficiência e aumento do número de chamados realizados por dia.

Isso porque fornecer serviços de campo com qualidade ainda é um desafio para as empresas de telecom. E olhando sob a ótica dos técnicos de campo, responsáveis por, entre outras tarefas, realizar os atendimentos externos seja para instalar, diagnosticar defeitos, fazer manutenções preventivas e corretivas, e até mesmo identificar possibilidades de melhorias dos componentes, aparelhos ou procedimentos executados pela empresa que prestam serviço, ter um único app para acessarem todas as informações importantes para executarem os atendimentos com excelência, agilidade e facilidade é um grande avanço.

O interessante e estratégico dos superapps é que eles possuem uma arquitetura modular, que permite agregar, de maneira descomplicada e rápida, novas funcionalidades e integrar com diversas outras ferramentas e sistemas, o que os torna cada vez mais mais robustos e completos.

Aplicando sua usabilidade no dia a dia dos técnicos de campo, os profissionais conseguem, em um único app, de maneira autônoma, por exemplo:

Resolvendo as demandas de maneira mais rápida e prestando atendimentos mais assertivos, aumentaremos, obviamente, a satisfação dos clientes, que passarão a ter suas solicitações atendidas de forma ágil e personalizada.

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Além disso, ao adotar os superapps, os gestores dos técnicos de campo conseguem gerar uma redução de custo ao negócio, uma vez que a companhia deixa de utilizar vários outros aplicativos e ferramentas, por estar tudo consolidado em um único -, passam a ter maior controle sobre cada atendimento, fácil acesso ao histórico das demandas e, estrategicamente, começam a analisar os dados, gerados dentro do superapp, para sugerir melhorias na área, ter insights e uma série de outros benefícios que impactam diretamente os negócios.

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Assessment para Transformação Digital

Aderir os superapps deve ser uma prioridade das operadoras de telecomunicações em 2023 que querem dar um salto de competitividade no mercado e oferecer aos seus clientes e públicos serviços de maior qualidade, personalização e agilidade – principalmente considerando fatores como o 5G, que deve gerar receitas globais de bilhões, como apontam pesquisas recentes.


Gilson Missawa
Head de Marketing e Ofertas